“Quando o Vibee teve início, há dois anos, a gente sabia que queria se conectar de forma genuína com as startups, com atendimento bem exclusivo. Havia a dúvida: ‘será que vamos conseguir?’”, conta Rafael Zanatta, head do hub de inovação da Unimed VTRP.
A resposta veio: “Hoje, chegando ao Batch #4 e com o feedback de 36 aceleradas, comprovamos que sim, é exatamente isso que estamos fazendo”.
Assoprando as velas de seu segundo aniversário, o hub, ainda jovem, já conseguiu entregar valor para muitas healthtechs nas edições #1, #2 e #3, como a aFarma, a primeira farmácia digital especializada em instituições de longa permanência para idosos, e a TechBalance, que usa análise sensorial e machine learning para prevenir lesões e quedas tanto de pessoas ativas quanto clínicas.
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Derick Bezerra, CEO e founder da aFarma, participou do Batch #2 na categoria Vibee Go, que engloba startups mais maduras e com MVP desenvolvido. Durante o período de aceleração, a healthtech pivotou sua solução e teve no Vibee um grande aliado.
Para ele, um dos maiores méritos do hub é conseguir compreender o que cada startup precisa antes de providenciar as conexões certas.
“Em vez de dar mentorias coletivas e tratar todas as startups como se fossem uniformes, o Vibee faz um raio-x, entende quais são os principais pontos para atacar e valida isso com os founders. Em uma hora de conversa você já consegue tirar insights, ver o que não via antes”.
Hoje, a aFarma está presente em todos os estados do Sudeste e do Sul do Brasil, garantindo especialmente aos idosos polimedicados, com um ticket médio acima de 1 mil reais com medicação ao mês, uma economia de até 70% na adesão medicamentosa.
Além disso, a healthtech proporciona para as instituições de longa permanência prazo alargado para pagamento (60 dias) e entrega programada com itens organizados por idoso em vez de agrupados em caixas, o que otimiza a conferência por parte da casa.
Um dos ganhos mais expressivos da participação no Batch #2 para aFarma, segundo Derick, foi a compreensão real de um mercado ainda pouco explorado pela startup na época.
“Vibee foi decisivo para me fazer ver as oportunidades no Sul do Brasil. Eu estou no Sudeste (RJ) e conheço bastante desse mercado, mas o do Sul é muito diferente, não dava para pegar meu conhecimento e apenas adaptar. Conversar com quem estava na região, vivenciando a dor ali, facilitou na hora de tirar provas de conceito.”
Por falar nisso, a saúde financeira da healthtech vai muito bem, faturando 6 dígitos mensalmente. No primeiro semestre de 2022 a aFarma cresceu, em média, 20% ao mês. “Ainda, a previsão é de que a gente consiga triplicar a base de clientes ativos neste segundo semestre”, revela Derick.
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Um dos pontos mais destacados pelas startups já aceleradas por Vibee é a especialização do hub na área da saúde, que é, muitas vezes, mais arenosa do que outras para inovar, como comenta Zanatta:
“As healthtechs, pelo que a gente percebe, sofrem mais, porque o setor é fragmentado, existem muitos detalhes de regulamentação… Muitas vezes as operadoras, potenciais clientes, ou são muito grandes e querem fazer, elas mesmas, a solução, ou são muito pequenas com poucas condições de contratar.”
Para Derick, o Vibee, com a visão de uma operadora, sabe muito bem como endereçar as dores e guiar uma healthtech pelo melhor caminho. Ainda, a segmentação faz com que as trocas entre as startups aceleradas na colmeia seja mais assertiva.
“Estamos falando de um batch somente com startups não concorrentes que têm um mesmo cliente, clientes semelhantes ou complementares”, evidencia. “A conexão é muito forte com quem é do seu segmento, o que é muito diferente de conversar com uma fintech, por exemplo, em que as trocas vão ser mais genéricas.”
Cada edição do programa tem a duração de cinco meses (de setembro de 2022 a fevereiro de 2023 no Batch#4), período que envolve:
Derick avisa: vale a pena participar, especialmente porque as conexões que o Vibee proporciona são muito ricas. “É incrível ver que eles já conseguem fazer tudo isso em dois anos de existência. Fico pensando ‘Caramba! Se o Vibee já ajudou tanto a minha startup no Batch #2, imagina como vai ser para quem está entrando agora, no Batch #4?”.
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Fabiana Mendes de Almeida, CEO e founder da TechBalance, participou do último batch, também na categoria Vibee Go. “Entramos já com uma solução sólida e com cerca de 8 mil vidas na nossa plataforma. Estávamos em busca principalmente das conexões que o Vibee oferece”, comenta.
A TechBalance, criada há três anos e meio, faz gestão de performance de pessoas tanto ativas — como no contexto esportivo ou corporativo — quanto clínicas, como idosos e pacientes hospitalizados ou em reabilitação, para prever o risco de quedas e lesões e evitá-las.
A partir de anamnese, avaliação do equilíbrio postural por meio de análise sensorial — são usados sensores da placa do celular, que fica na cintura da pessoa avaliada enquanto ela realiza algumas tarefas — e Inteligência Artificial que compara o resultado com uma base de dados, a TechBalance apresenta um laudo e um score e cria um plano de cuidado para cada paciente. Uma solução que já tinha mercado, como conta Fabiana:
“Entramos no Batch #3 de Vibee já tendo nossa primeira Unimed como cliente. Nosso interesse era entender o ecossistema de Unimeds, de forma macro, para desenvolver as habilidades necessárias para escalar na rede.”
Para a founder, um dos melhores momentos do Vibee até agora foi o encontro organizado pelo hub para conectar as startups aceleradas e Unimeds de várias localidades. “A adesão foi alta, mais de 150 regiões. Vibee funciona como uma vitrine e até como um crivo para que as Unimeds se sintam mais confortáveis com nossa aproximação porque já têm uma referência”.
Outro aspecto positivo da colmeia instalada no interior do Rio Grande do Sul? “Ser um programa leve, que não compromete a agenda dos founders, da equipe da startup”, diz Fabiana. “Senti que Vibee tem o cuidado de não sobrecarregar as healthtechs na aceleração”. E isso faz toda a diferença no processo.
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Se você tem uma startup, sabe o quanto duas palavras em inglês são fundamentais para o seu sucesso: market fit. Será que o seu produto ou serviço é capaz de satisfazer as necessidades do seu mercado?
Vibee ajuda a responder a essa pergunta, como comenta Fabiana:
“Tanto na modalidade Start quanto na Go, Vibee é uma aceleração em que você tem a oportunidade de ouvir e de entender market fit com operadoras de saúde.”
Ouvindo quem tem propriedade no mercado, ou seja, seu potencial cliente, é bem mais fácil fazer as adequações necessárias para garantir o sucesso de uma solução.
Fabiana elogia as equipes tanto do Vibee e da Unimed VRTP, quanto as demais pessoas envolvidas no programa, de outras regionais da Unimed, que participam contribuindo nas mentorias e outros encontros. “São raras as oportunidades de lidar com um time tão rico para validação”, comenta.
A TechBalance também vai muito bem de saúde. Hoje, a startup registra 13 mil vidas na plataforma, por conta não apenas da participação no Batch #3, mas também pelo amadurecimento interno do negócio, e planeja estar em mais estados do Brasil fora do eixo Sudeste. “Tivemos, com o Vibee, boas oportunidades de networking e acesso a conhecimento”.
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Como pedido de aniversário, o Vibee deseja ser um hub cada vez mais relevante dentro do ecossistema de saúde, “com braços espalhados pelo Brasil inteiro”, diz Zanatta.
Também, espera se conectar cada vez mais com healthtechs que não têm medo de encarar os desafios do cenário de saúde brasileiro. “Adoramos ver uma startup que resolve um problema que realmente importa de forma inovadora, criativa. Velhas soluções para velhos problemas em saúde já existem, precisamos do novo”.
Para Zanatta, é muito importante que as healthtechs que pensam em participar do Batch #4 tenham como mindset:
Derick e Fabiana recomendam que os founders se joguem e aproveitem as oportunidades que o Vibee facilita. Atenção às dicas de quem já participou do programa de aceleração:
E então, ficou com vontade de fazer parte da colmeia? Vibee está com as portas abertas para o Batch #4, basta se inscrever aqui. No mais, vida longa ao Vibee!🎂
Gustavo Ottoni, cofundador e coCEO da Cíngulo, e Erika Monteiro, sócia-fundadora e COO da Carefy, contam sobre suas experiências no Batch #4 do Vibee e incentivam a participação das healthtechs no Batch #5. As inscrições terminam em 24 de março.