Ocupação das escolas em São Paulo: a boa batalha ou perda de tempo?

Phydia de Athayde - 8 dez 2015

Caio Dib tem 26 anos e mais de 17 000 quilômetros rodados pelo Brasil em busca de boas histórias sobre como inovar na educação. A experiência rendeu um livro e se transformou no projeto social e consultoria Caindo no Brasil (já estamos fazendo uma reportagem grande sobre ele, aguarde).

No vídeo acima, ele conta para o Draft o que viu nas escolas ocupadas pelos estudantes paulistas, em protesto contra uma proposta do governo estadual que resultaria no fechamento de 95 unidades de ensino.

“Esse é um dos maiores exemplos de empoderamento juvenil que a gente tem nos últimos anos”, ele diz. Caio esteve numa escola no início das ocupações e, neste primeiro momento, duvidou que os jovens soubessem exatamente o que queriam. Poucas semanas depois, foi surpreendido:

“Eles mostraram que entenderam o que queriam: não só reabrir as escolas, como novas maneiras de educar, serem ouvidos e mostrar o que eles podem fazer.”

Para ele, isso está sendo “uma aula” de democracia. “Se nada der certo, já deu certo. hoje temos milhares de alunos contaminados com a noção do que podem fazer!”

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