Diana Assennato, 32, não tem pudores de contar a sua experiência dentro do universo das startups brasileiras. Ela empreendeu com o Arco, foi premiada, incensada, laureada… Até fechar as portas por falta de investimento, de grana, de continuidade. Uma jornada de muita solidão, decepção e aprendizado — que ela já contou no Medium, e que revisitou novamente num papo com o Draft.
Como empreendedora, ela frequentou inúmeros eventos de startupeiros. “Os discursos se repetiam” diz, “Era como uma massagem no ego coletiva. Os assuntos mais delicados ficavam escondidos.”
Diana não tem medo de expor as contradições que presenciou: “Startupeiros brasileiros não consumiam produtos digitais brasileiros”. E faz um contraponto com o ambiente que afirma ter encontrado, agora, na economia criativa, nos projetos colaborativos: “Encontrei os fazedores. Gente mais interessada no processo, em compartilhar contatos, expor seus medos”.
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Lidar bem, ou mal, com os próprios fracassos é cultural. Flávio Steffens e Rafael Chanin trouxeram o evento criado nos Estados Unidos ao país para ajudar a mudar nossa vergonha de admitir erros.