Nome:
Freela School.
O que faz:
É um hub de conteúdo e de experiências de aprendizagem para profissionais freelancers.
Que problema resolve:
Oferece cursos, mentorias, conteúdos e uma comunidade digital para a troca de informações e oportunidades entre trabalhadores freelancers de diversos segmentos profissionais.
O que a torna especial:
Segundo a fundadora, o que torna a empresa especial é falar abertamente sobre dinheiro e questões práticas da vida de freelancer. “Trazemos profissionais independentes para compartilhar suas experiências, sem glamourização, e debater as dificuldades e vantagens de se estabelecer como criativo autônomo. A Freela School também dá acesso a informações essenciais e gratuitas para o desenvolvimento desses profissionais por meio de nosso blog, podcast e canal no YouTube”, diz Denise Saito.
Modelo de negócio:
A Freela School tem quatro frentes de atuação: conteúdo, experiências, direção criativa e curadoria. As duas primeiras são voltadas ao público geral, ou seja, os freelancers (B2C), sendo que as experiências geram receita e os conteúdos não. A terceira e quarta frentes são modelos de serviços oferecidos para empresas (B2B) e a maior fonte de lucro da empresa hoje. A contratação de colaboradores é por demanda, ou seja, não existem funcionários fixos. Os serviços B2C geram receita para manter o pilar de conteúdo, através do qual a Freela School tem mais reconhecimento de marca.
Fundação:
Julho de 2020.
Sócia:
Denise Saito — CEO e Diretora Criativa
Fundadora:
Denise Saito — 31 anos, São Paulo (SP) — é formada em Design pelo Mackenzie. Tornou-se freelancer em 2016, depois de sete anos trabalhando como designer gráfica, designer de experiências e produtora em empresas como FLAGCX, Mesa Company e UOL TAB. Em 2020, foi eleita uma das 30 jovens que ajudaram a mudar a indústria da comunicação pelo Papel&Caneta.
Como surgiu:
Denise conta que sempre teve dificuldade em encontrar informações sobre o estilo de vida autônomo que ajudassem a conseguir clientes e precificar seu trabalho. Em 2019, começou a organizar seus aprendizados sobre carreira freelancer em forma de textos e vídeos publicados no Instagram. Com a chegada da pandemia, ela diz que os conteúdos passaram a despertar o interesse de profissionais autônomos de comunicação, design, programação, arquitetura e outras áreas criativas. A partir disso, decidiu reunir essa comunidade em uma plataforma digital que, à época, se chamava Freela Feelings. Em julho de 2020, uma turma piloto do curso Freela School teve 30 inscritos e deu novo nome à empresa.
Estágio atual:
A Freela School não tem escritório físico, o modelo 100% remoto. Tem 14 mil seguidores no Instagram, 470 inscritos na newsletter e 130 ex-alunos ou ex-mentorados. Atualmente oferece cursos, mentorias, conteúdos e uma comunidade digital para troca de informações e oportunidades entre trabalhadores freelancers de diversos segmentos profissionais.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A empresa recebeu 18 mil reais do estúdio de RH The Grid.
Necessidade de investimento:
No momento não busca aporte, pois quer primeiro consolidar seu produto.
Mercado e concorrentes:
Segundo Denise, por necessidade ou opção, quase 24 milhões de trabalhadores brasileiros estão atuando como autônomos ou independentes (IBGE). “Por isso, torna-se muito relevante em termos econômicos, políticos e sociais levantar o debate sobre tendências e questões trabalhistas e criar um espaço de referência para encontrar e compartilhar informações sobre o assunto.” Ela cita como concorrentes negócios como Ser Freela, Conquer, Domestika e Udemy.
Maiores desafios:
“Os desafios são: prospecção para a frente de direção criativa e curadoria, precificação e uma maneira de conciliar as diversas coisas que faço sozinha”, diz a empreendedora.
Faturamento:
Média mensal de 36 mil reais, considerando abril, maio, junho e julho de 2021.
Previsão de break-even:
Ainda este ano.
Visão de futuro:
“Desejo que a parte de conteúdo seja 100% terceirizada, pois não tenho mais tempo nem cabeça para me dedicar a isso. Imagino que será sempre por demanda, sem uma equipe fechada, mas com fornecedores recorrentes. Pretendo estruturar melhor a parte de experiências, oferecer diferentes formatos de curso (ao vivo, gravado, pequeno, grande) para alcançar mais pessoas. Vejo a área de curadoria, recrutamento e agenciamento como uma grande fonte de receita. Apesar dos valores menores, acredito que seja uma frente lucrativa no volume.”
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
A empresa ajuda os clientes a se posicionarem em sua área de atuação por meio de uma série de serviços, como auditoria de imagem e reputação, mapeamento de riscos reputacionais, criação de conteúdos e consultoria de imagem e estilo.