Até um cachorro entenderia
No Linkedin (link acima), Ch Daniel, CEO da Chagency (agência de design especializada em ajudar CEOs da área de tecnologia), escreve que é preciso explicar o que sua empresa faz, em especial em seu site, como se falasse com um labrador — cachorros e animais são, por sinal, sencientes e muito inteligentes. Mas o ponto é outro. Pode soar engraçado, mas o que o autor quer dizer é que sua mensagem precisa ser fácil de entender. Esse entendimento precisa ser imediato ou as pessoas desistirão de compreender. Ele destaca:
“Como você pode afirmar que está economizando meu tempo, se eu precisar gastar visivelmente mais do que o necessário para entender o que você faz?”
É mesmo o céu?
Muitos empreendedores sonham em cativar um investidor-anjo que aposte em suas startups. Mas seriam eles realmente uma solução “divina” na Terra? Este é o questionamento do e27, que aponta os prós e os contras de captar um aporte deste tipo. Entre as vantagens, o texto cita o fato de investidores-anjos se arriscarem, portanto, caso eles confiarem em sua empresa, mesmo você não acreditando nela agora, é sinal de que ela é um bom negócio. Outro benefício é o fato de não ficar devendo nada para ninguém (em termos, já que anjos geralmente aceitam ser reembolsados em ações, títulos ou equity). Tirando isso, ainda há o expertise dessas figuras, que normalmente já empreenderam antes de investir. Sobre as desvantagens, o artigo cita que é possível perder um pouco de controle sobre as decisões de sua startup e o investidor pode se sentir no direito de cobrar de retorno mais do que investiu — mas isso é sempre algo a ser discutido antes. Leia mais no link acima.
Tecnologia e transformação social
Camila Achutti, fundadora do Mastertech e professora de Engenharia do Insper, reflete sobre o poder de transformação social da tecnologia. Ela diz na Época Negócios (link acima): “Ainda que a imagem que se cria de programadores seja aquela de pessoas sem vida social, fechadas em um quarto escuro comendo salgadinho, trabalhar com tecnologia tem em sua essência um caráter colaborativo”. Para demonstrar as inúmeros possibilidades de melhorar a comunidade pela via tech, ela cita cases como o do Hand Talk (app de tradução de linguagem de sinais), o Colab (app que permite aos cidadãos denunciar problemas na sua cidade com uma foto e notificar a prefeitura) e o Beta (chatbot feminista com informações sobre as lutas recentes das mulheres e como participar ativamente delas).
A força das fintechs
O FintechLab destaca os dados do relatório semestral Pulse of Fintech, da KPMG, divulgado ontem e referente ao ano de 2018. O documento indica que os investimentos em startups financeiras atingiram níveis recordes em escala global no ano passado, com 111,8 bilhões de dólares contra 50,8 bilhões em 2017. Devido às negociações envolvendo Nubank, PagSeguro, Stone, entre outras, o texto (link acima) indica que o Brasil é mencionado como um dos mercados que comprovam a teoria de que, no panorama global, o segmento passa por um momento de expansão geográfica. O relatório também ressaltou o envolvimento de bancos de todos os tamanhos com fintechs em busca de inovação e crescimento sustentável.
Aceleração InovAtiva Brasil
O InovAtiva Brasil, maior programa de aceleração de startups do país, passa a operar, em 2019, com um novo formato. Agora, o programa realizado pelo Ministério da Economia, em parceria com o Sebrae e executado pela Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras, terá duração de quatro meses, contará com duas edições anuais (com até 130 negócios acelerados por ciclo) e apostará em startups mai maduras (que já estão realizando as primeiras vendas ou que já possuem uma base crescente de usuários). As inscrições para o primeiro ciclo, que será realizado de março a julho, podem ser feitas até 11 de março. Mais informações no link acima.