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Com meia década de vida, o Projeto Draft apresenta seus novos editores – e seus novos produtos editoriais

Adriano Silva - 25 nov 2019
Dani Rosolen e Bruno Leuzinger tocam a operação editorial do Draft, que entra em seu sexto ano
Adriano Silva - 25 nov 2019
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Caso você não tenha percebido, o Projeto Draft está com visual novo. =)

(Dá uma boa olhada e nos escreva dizendo o que achou.)

O Draft está completando 5 anos de vida – e o novo layout faz parte das comemorações. É a primeira vez que redesenhamos o Draft. O que demonstra a força do projeto gráfico original – obra de Fabricio Moura, nosso diretor de Arte, que, aliás, assina essa nova versão também.

Nosso sistema de publicação também foi atualizado, o que vai tornar a sua navegação ainda mais intuitiva, rápida e conveniente – especialmente na plataforma mobile. Cortesia dos nossos parceiros da Olivas Digital – Felipe, Fred e grande elenco.

O Draft estreou em 29 de agosto de 2014, com essa história aqui, que, lembro bem, publicamos numa tardinha de sexta, logo depois das nosso post de boas-vindas, sem saber se conseguiríamos um leitor sequer interessado nas histórias da Nova Economia que estávamos excitadíssimos em começar a contar.

De lá para cá muita água rolou. A inovação entrou pela porta da frente nas grandes empresas. (Hoje é difícil encontrar alguma corporação que não tenha algum programa de inovação ou cocriação com startups.) O empreendedorismo se tornou um estilo de vida, um ideal de trabalho, um jeito de ver o mundo – tanto para quem tem uma empresa quanto para quem tem um emprego.

Ao mesmo tempo em que atravessamos, ao longo desses cinco anos, um dos períodos mais duros da história do país, com recessão econômica e crise política (um cenário que infelizmente parece que se estenderá ainda por um bom tempo), os ares da Nova Economia não deixaram de soprar no Brasil.

Os makers e os hackers, com seus jeitos de pensar e de agir, saíram do gueto e ocuparam posições de destaque não só no mundo real, do dia a dia das empresas, mas também no plano do discurso. As narrativas e os conceitos da Nova Economia ganharam peso e acharam seu espaço na disputa pela influência e pelo thought leadership no mundo dos negócios. (Tenho orgulho da contribuição que o Projeto Draft deu para o estabelecimento dessa voz.)

Os espaços dedicados ao empreendedorismo abundam no país – pense em todos os hubs, coworkings e eventos de inspiração e de networking disponíveis. Pense nas oportunidades à disposição dos empreendedores, que continuaram crescendo entre nós – parece ainda haver um bocado de dinheiro à procura de bons projetos, apesar da confusão e da insegurança do ambiente ao redor. Pense nos programas de aceleração corporativa, nos fundos de venture capital, na atuação dos investidores-anjo.

Estivemos a ponto de ganhar muita escala nessas frentes, e de obter muito mais dinamismo em nosso ecossistema. As trapalhadas políticas e econômicas que estão transformando esses tempos que vivemos numa nova década perdida para o Brasil (anos que tinham tudo para, ao contrário, marcarem uma virada histórica no ambiente de negócios do país) refrearam um tanto o florescimento da Nova Economia por aqui.

Ainda assim, conseguimos normalizar a inovação entre nós. Antes o canhestro era destoar da manada e propor algo que ninguém havia feito antes. Agora, o esquisito é perguntar “mas alguém já fez isso antes?” diante de uma proposição original.

O pensamento empreendedor virou mainstream. E essa é uma conquista importante. Que continuará rendendo frutos. Especialmente quando voltarmos a crescer e a olhar o futuro com mais otimismo.

Se não nos tornamos a nova meca dos game changers, se não entramos no mapa dos lugares mais quentes do mundo para disruptors, como parecia que iria acontecer antes do começo da crise, em 2013, quando importávamos talentos de vários países desenvolvidos, ainda assim é de comemorar que tanta gente com negócios criativos, negócios sociais e negócios de escala, com propostas de valor inovadoras, tenha sobrevivido – o Projeto Draft inclusive.

O Draft entra no seu sexto ano com Bruno Leuzinger como editor-chefe, à frente da nossa operação editorial. Bruno é um carioca de espírito paulistano. Um jornalista bem treinado nos fundamentos da profissão, com olho permanentemente focado em separar o que é sólido e autêntico do que é espuma e hype.

Bruno é também um pai devotado. E um gentleman, fã de bons livros, palavras bem colocadas e drinques à base de gin. (É ainda fã do Botafogo, o que se há de fazer?) Bruno é o que se chamava antigamente de intelectual – um cara que gosta de pensar, de analisar, que raciocina com método e consistência.

Formado muito mais nas brumas frias de Teresópolis do que nas areias escaldantes de Ipanema, Bruno tem uma certa fineza de gestos, um certo jeito aristocrático de apresentar suas colocações. O que me permite às vezes imaginá-lo editando o Draft com um robe de chambre (versão wearable), cachimbo no canto da boca (equipado com algum mecanismo IoT), iluminado por um daqueles abajures verdes da biblioteca de Oxford (com uma lâmpada LED), ouvindo Pink Floyd na vitrola digital.

NEWSLETTER THE DRAFT, SÉRIE DE VÍDEOS DRAFT INSIGHTS, PODCAST RETRATO – MUITAS NOVIDADES COM CONTEÚDO DE PRIMEIRA PARA VOCÊ

Ao lado de Bruno, temos Dani Rosolen. Trazida por Phydia de Athayde, primeira editora do Draft, Dani toca com Bruno a nossa operação editorial. Dani é poeta – uma alma delicada que tem se fortalecido vida afora. Tem sido uma alegria vê-la desabrochar profissional e pessoalmente. E, talvez, contribuir para esse processo com os desafios que temos lhe passado.

Que a experiência e o crescimento, que são conquistas importantes, não lhe roubem a suavidade, Dani – porque sua suavidade é uma virtude. Que o amadurecimento e a robustez não lhe tirem a sensibilidade – porque não há nada de errado em sentir as coisas.

Dani tem algumas frentes que chama de suas. Ela, por exemplo, edita a newsletter TheDraft. Desde que a assumiu e reformulou editorialmente, há menos de um ano, a audiência dobrou de tamanho. Dani tem trabalhado a TheDraft muito próxima a André Martins, nosso Country Manager, e a Danúbia Matos, nossa Growth Hacker, que pilotam a operação de Digital Marketing da The Factory.

O esmero com que Dani edita a TheDraft, somado às ferramentas de Data Analytics e de Business Intelligence que não apenas passamos a oferecer a nossos clientes, mas com as quais também beneficiamos o próprio Draft, tem feito da TheDraft um veículo à parte, com periodicidade e audiência próprias, conteúdos exclusivos, ofertas relevantes e vida própria em relação ao Draft – como sói às grandes newsletters.

Se você ainda não segue a TheDraft, dê um jeito nisso agora.

Dani também cuida do Instagram do Draft. Publicamos ali as melhores frases que encontramos ao longo do dia – sínteses poderosas e inspiradoras sobre o mundo dos negócios. Além do Draft Insights, vídeos curtos que resumem aquilo que mais chama a atenção dos editores do Draft em sua jornada atrás de grandes histórias para contar a você.

O Draft Insights é estrelado pela própria Dani, além de Bruno e do editor Daniel Schneider – uma dupla que está para o telejornalismo do Projeto Draft como Tarcísio Meira e Francisco Cuoco estiveram para o entretenimento da TV Globo nos anos 70. Recebemos no Draft, todo mês, centenas de cartinhas com fotos endereçadas aos dois.

A TheDraft e o Draft Insights são produtos novos em nosso panteão – não deixe de acompanhar. Tanto quanto o podcast Retrato. Liderado pela editora Rafaela Carvalho, uma força da natureza que se apresenta já no sorrisão vermelho com que contagia o mundo ao redor, o Retrato nasceu com a missão de ser uma conversa de “gente falando com gente sobre coisas de gente”.

Rafa e seu sorriso vermelho e seu vestido amarelo: o podcast Retrato em ótimas mãos

Rafa e eu concebemos o Retrato em um par de conversas. A ideia era convidar as pessoas a tirarem suas máscaras corporativas por meia hora, a deixarem suas personas públicas e profissionais do lado de fora do estúdio, e, por um momento, compartilharem suas verdades mais intrínsecas e fundamentais, suas facetas mais humanas e desprotegidas, diante do nosso microfone.

A gente precisa desesperadamente disso – de autenticidade, de depoimentos reais, de exposição honesta de medos e dúvidas e descobertas, de compartilhamento transparente de fragilidades e dificuldades e aprendizagens.

Num mundo em que todo mundo é uma marca, em que tantos vivem do RP de si mesmos, com tanto hype, tanta espuma, tanta pose, tanta realidade editada, tantas vozes moduladas, tantos cabelos sempre bem penteados – ou milimetricamente “despenteados” – é essencial buscarmos a essência.

Todos os nossos amigos têm sido campeões em tudo. E até mesmo as confissões passaram a ser maquiadas. Aprendemos a emular o tom de sinceridade – e passamos a falsificar até mesmo as confissões. Tudo para iludir – aos demais e a nós mesmos – acerca de quem somos.

O Retrato, liderado de modo franco e amoroso pela Rafa, busca ser um lugar em que possamos ser quem somos de verdade. Só assim é possível tocar os outros de verdade. O Retrato é um exercício de autoconhecimento (e de autoaceitação), de compreensão de que só a verdade constrói. De que só a admissão da sua própria verdade liberta. E de que os tabus só existem quando decidimos deixar de falar sobre determinados assuntos. Está em nosso controle, portanto, alimentar tabus que nos escravizam. Ou acabar com eles, para que não tenhamos vergonha de coisa alguma. Porque nada do que é humano pode nos ser estranho.

Diretamente de Belo Horizonte, mais um episódio do Draft Insights

Quero encerrar dizendo que tem sido uma alegria construir o Projeto Draft ao longo desses cinco anos com gente tão talentosa, tão bacana e tão engajada. Estou falando dos repórteres que apuram e escrevem nossas histórias. Dos nossos parceiros de vídeo e de Arte. Dos personagens que topam contar para a gente os bastidores das suas trajetórias pessoais e empresariais.

E estou falando, sobretudo, de você, que compõe a nossa comunidade Drafter e que acompanha, lê, curte, compartilha e comenta os quase 5 mil conteúdos que já publicamos até aqui – esse aqui é o post 4 825 na história do Draft.

Sigamos juntos. Que venhamos os próximos 5 anos – e as próximas 5 mil histórias!

 

Adriano Silva é Fundador & CEO do Projeto Draft. Esse texto faz parte de uma série de artigos produzidos em comemoração ao aniversário de 5 anos do Projeto Draft, que teve seu primeiro post publicado em 29 de agosto de 2014.

 

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