A definição clássica é simples: “Um espaço virtual onde se pode anunciar, vender e comprar”, segundo o livro Supervendedores do Mercado Livre e outros marketplaces, no qual o especialista em e-commerce André Santos ensina como vender nas hoje popularizadas plataformas de e-commerce. É uma versão online de um conceito que já existe há muitos anos no mundo físico, em estruturas como os tradicionais shopping centers. Esses centros de compras reúnem no mesmo espaço empresas ou pessoas que querem vender e entregar seus produtos e serviços a outros que querem adquirir esses produtos. O shopping propicia esse encontro, essa intermediação. Exatamente como os marketplaces do comércio online, como o Mercado Livre, fazem no mundo virtual.
“No Mercado Livre, reunimos mais de 10 milhões de vendedores em toda a América Latina. É como se fossem mais de 10 milhões de marcas distintas em um único local”, explica Eduardo Quintiliano, supervisor de marketing do Mercado Pago.
Outro bom exemplo de marketplace é iFood, porque serve de ligação entre consumidores querendo comprar (comida) e empresas querendo vender. Ou seja, ao comprar um produto no Mercado Livre, a “etiqueta” não será do Mercado Livre, mas de uma dessas 8 milhões de “marcas” que você escolheu – como ocorre quando se compra uma pizza pelo iFood, por exemplo. A plataforma facilita sua vida ao oferecer uma infinidade de empresas que oferecem pizza, mas a produção será da empresa escolhida, e não da plataforma, naturalmente.
O marketplace, entretanto, é o “rosto”, e também tem grandes responsabilidades no processo: “Nós garantimos que a venda e o pagamento sejam efetuados”, diz Quintiliano, do Mercado Pago. “Em casos de problemas com a entrega, a própria plataforma facilita o contato direto entre vendedor e comprador. Se ainda assim houver impasse, temos um Serviço de Atendimento ao Cliente para fazer a intermediação Nosso papel é facilitar ao máximo a vida de quem usa nossa plataforma.”
Segundo Quintiliano, o modelo de marketplaces prosperou na internet por diversos motivos. “Um deles é a possibilidade de oferecer um catálogo quase infinito de produtos sem que o custo de estocagem seja assumido por uma empresa única.” Outro motivo é que o marketplace é uma forma barata e simples de atuar em e-commerce:
“Temos muitos empreendedores que já possuem e-commerce e usam o Mercado Livre por conta da grande vitrine que ele se tornou – são mais de 223 milhões de clientes. Mas temos também um número expressivo de realizadores que iniciam um negócio sem um site próprio e usam apenas a nossa plataforma para venda”, explica.
O desafio do marketplace, diz Eduardo, é manter a atração nesse mercado de dois lados: produtos e clientes que se atraiam e façam a roda girar. “Nosso tráfego de clientes é o que atrai mais vendedores, e a variedade de produtos atrai mais compradores, criando uma bola de neve que não deixa de crescer. É por isso que somos líderes no Brasil tanto em números de clientes quanto no de vendedores.”
Além disso, o Mercado Livre oferece ferramentas como o Mercado Pago e o Mercado Envios que facilitam a vida dos realizadores. No primeiro caso, uma solução de pagamento que ajuda nos dois lados: o cliente, que tem a garantia de fazer o pagamento por uma plataforma segura; e ao empreendedor, que pode se concentrar em vender sem se preocupar com os pagamentos.
O Mercado Envios consegue negociações melhores tanto com as transportadoras quanto com os Correios pelo volume de entregas. Para grandes empresas há ainda o Mercado Envios Full, que faz a gestão logística dos produtos e passa a gerenciar o estoque do cliente vendedor, funcionando como um Centro de Distribuição que garante a entrega no prazo com custos menores.
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