Nome:
Justiça Seja Feita.
O que faz:
O site conecta advogados a pessoas que buscam assessoria jurídica em pequenas causas (como são chamadas as causas com valor de até 40 salários mínimos, geralmente questões de condomínio, desentendimentos entre vizinhos, questões de trânsito e direito do consumidor).
Que problema resolve:
Busca diminuir a impressão de pouco acesso à Justiça e falta de informação sobre procedimentos jurídicos.
O que a torna especial:
Além da assessoria jurídica, o site oferece ferramentas de pagamento (se o usuário contratar um dos advogados disponíveis) e gestão da causa até a entrega da petição. Segundo os sócios, se nenhum advogado se interessar por uma causa, a empresa também tem o compromisso de orientar o usuário para que ele receba um atendimento.
Modelo de negócio:
O Justiça Seja Feita “é gratuito e sempre será”, de acordo com os fundadores. No futuro, há planos de lançar produtos para venda no ambiente do site.
Fundação:
Julho de 2015.
Sócios:
Rodrigo Suarez – Fundador
Alexandre Azevedo – Fundador
Perfil dos fundadores:
Rodrigo Suarez – Salvador (BA) – formado em Comunicação e Marketing na Faap, com pós-graduação em Publicidade pelo Instituto Europeu de Design. Fez carreira por 12 anos em grandes agências de São Paulo e Madri, trabalhando com anunciantes nacionais e interacionais. Empreendedor em projetos digitais há cinco anos, hoje tem a empresa CTPartisans, uma incubadora dedicada a desenvolver soluções socio-digitais — como o Justiça Seja Feita.
Alexandre Azevedo – Salvador (BA) – formado em Administração de empresas pela FTE, com MBA em Gestão Comercial FGV SP. Também tem passagem pelo MIT em curso de liderança e gestão de equipes. Tem experiência na área Comercial com atuação em Banco Internacional, consultoria de investimentos e gestora de patrimônio. Trabalhou em empresas como Amcham, Citibank e Azimut Brasil.
Como surgiu:
“O site Justiça Seja Feita foi idealizado para promover uma mudança sociocultural que surgiu nas ruas e que dizia que ‘não era pelos 20 centavos’. Temos convicção de que facilitar o acesso à Justiça aos brasileiros é o primeiro passo para essa mudança”, diz Rodrigo.
Estágio atual:
O site concluiu a fase de open beta 1.0, tem mais de 4 800 causas postadas, 1 000 advogados cadastrados e já teve 110 mil acessos.
Aceleração:
Não buscam.
Investimento recebido:
Não informado.
Necessidade de investimento:
Não informado.
Mercado e concorrentes:
A oferta de serviços e assessoria jurídica pela internet não é novidade, mas hoje há empresas com propostas mais específicas, como a Jurídico Correspondentes.
Maiores desafios:
Para entrar com uma ação de pequenas causas não é obrigatório contratar um advogado (o cidadão pode formular o pedido de processo). Segundo os sócios, o maior desafio está relacionado à atual fase do mercado. Na visão deles, ducar o usuário (tanto o advogado como o potencial cliente) e estabelecer um novo hábito de uso são as principais dificuldades do negócio.
Faturamento:
Não fatura.
Previsão de break-even:
Final de 2016.
Visão de futuro:
“Queremos ser uma referência quando se tratar de ferramenta de trabalho para advogados e acesso à Justiça aos brasileiros. Para a CTPartisans, via tecnologia e ideias digitais, influenciar diretamente no fim da noção de impunidade que existe no país”, dizem os fundadores.
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