Quem faz a inteligência artificial?
Shivon Zilis, autor do texto do TechCrunch (no link acima), é um estudioso da inteligência artificial. Nos últimos anos, ele diz que falou com centenas de pesquisadores e empreendedores sobre como tornar as máquinas mais inteligentes. E notou algo importante: os leigos não se preocupam com o avanço dessas tecnologias, mas sim em como interagir com elas. Por isso, e até para saber se pensar em oportunidades de negócios, é bacana entender quais são os tipos de empresa que já atuam com tecnologias de AI. Zilis criou os oito termos abaixo, para facilitar esse entendimento:
1) Panópticos são empresas que trabalham com a coleta e organização de informações, que formam a base da inteligência artificial e pensam em soluções de problemas globais;
2) Lasers também pensam em soluções, mas em menor escala. Elas precisam trabalhar em algoritmos e interfaces para o usuário;
3) Alquimistas formam um grupo de empresas que prometem entregar serviços preciosos em troca de informações, seja criando APIs ou hardwares sob encomenda;
4) Gateways não coletam informações, mas usam dados que companhias já tinham para resolver seus problemas;
5) Varinhas mágicas são as famosas SaaS, que oferecem insights para empresas otimizarem seus processos, baseados nas informações dadas por usuários;
6) Navegadores é uma categoria que abrange carros autônomos, robôs e drones. Ela serve para repensar indústrias como um todo;
7) Agentes querem misturar a inteligência artificial com a humana, criando ciborgues, por exemplo;
8) Pioneiros são empresas geralmente fundadas por acadêmicos que enxergam potencial de venda em projetos inovadores.
O desafio da gestão horizontal
Entre empresas inovadoras, é comum encontrarmos exemplos de gestão horizontal. Mas há muitos desafios no caminho. Um texto publicado pelo The Modern Team é um relato de Mark Nichols, da startup Flow, sobre como uma tentativa de abolir a maior parte da estrutura da empresa foi uma decisão ruim. Ele diz:
“O ciclo vicioso da Flow nasceu da nossa falta de estrutura, e uma tendência de uma gestão horizontal onde todo mundo podia entrar em cena quando quisesse, mas ninguém comandava o show. Se não mudássemos, isso iria nos corroer por dentro”
Nichols não condena esse tipo de gestão, mas quer lembrar que criar uma cultura flexível e eliminar uma organização são coisas diferentes — e é aí que mora o desafio. Leia mais no link acima.
Algo deu errado? Avise o usuário
Toda plataforma está sujeita a erros, mas existem maneiras diferentes para o usuário digeri-los. O texto do blog de Scott Hurff, no link acima, fala sobre a forma de avisar sobre falhas de um jeito que não deixe ninguém na mão. O artigo traz exemplos de como dar vida a interfaces, incluindo ferramentas que digam o status do problema ao usuário, como uma barra indicando a velocidade do processo, ou uma mensagem que explica exatamente o que ocorreu. Isso dá tranquilidade ao usuário, ao contrário de uma tela em branco, por exemplo. As dicas são ótimas para quem quer desenvolver interfaces mais funcionais.
Design Thinking no CUBO
A Empodere-se é uma palestra focada em especializada em Design Thinking com Gabriel Coelho, idealizador do Design Thinking Weekend. O evento vai acontecer na próxima segunda-feira, dia 30, e vai convidar os participantes a pensar melhor sobre seu potencial criativo e criar soluções inovadoras por meio da experimentação. Serão duas horas de encontro no Cubo, em São Paulo. A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo link acima.