Seleção Draft – Uma ideia por si só não é nada

Dani Rosolen - 2 ago 2019
Nenhuma ideia vale nada sozinha. È o conjunto que dá peso a uma startup.
Dani Rosolen - 2 ago 2019
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Uma ideia por si só não é nada
Existe um mito no mundo das startups de que uma ideia sozinha tem um valor monetário extraordinário, mas as coisas não são bem assim. É sobre isso que escreve Wil Schroter, fundador do Startups.com, no link acima, ao questionar se outra pessoa tivesse tido uma ideia similar a de Mark Zuckerberg antes do fundador do Faceboook, ela estaria tão rica quanto ele. A resposta é não. Até porque existiu mesmo uma plataforma semelhante, a Friendster, criada em 2002. Mais do que uma ideia, é necessário que diversos fatores estejam em sintonia para uma empresa parar de pé: desde o timing até a compatibilidade dos sócios. O autor faz um paralelo: “A ideia é como uma semente. Sozinha não tem potencial de ser algo grande, requer toneladas de recursos e execução para se transforme em uma linda flor — e na maioria das vezes– poucas pessoas são capazes de cultivá-la adequadamente”.

 

Unicórnios made in Brazil
A Época Negócios (link acima) compara o que as seis startups brasileiras alçadas à categoria de unicórnio têm em comum, baseando-se em um estudo do Distrito. Para começar, os 16 fundadores da 99, do Nubank, do iFood, da Stone, da Arco e da Gympass tinham, em média, 29 anos quando fundaram as respectivas empresas. No quesito formação, dos 14 que cursaram instituições de ensino brasileiras, dez passaram pela USP, sendo as graduações mais frequentes Engenharia (43,8%), seguida de Administração (25%), Ciências da Computação (12,5%) e Economia (12,5%). Detalhe: há apenas uma mulher no grupo dos 16 fundadores de unicórnios: Cristina Junqueira, do Nubank. Mais um detalhe: após levantar US$ 400 milhões no começo desta semana, a fintech se tornou a primeira startup brasileira avaliada em cerca de US$ 10 bilhões, um decacórnio.

 

A disputa pelo nossa mente
Agora virou disputa… Ou quase isso. Na semana passada, Elonk Musk anunciou a Neuralink, que possíbilitará o controle de máquinas por humanos à distância através de sensores. Agora foi a vez do Facebook, que está desenvolvendo estudos científicos para criar “decodificadores de discurso”. A ideia é permitir que uma pessoa digite até 100 palavras por minuto por meio da leitura de ondas cerebrais. Preparados? Mais informações no link acima do MIT Technology Review.

 

A vantagem dos anos
O mentor de startups Scott Omelianuk afirma, na Fast Company, que os empreendedores seniores são mais propensos ao sucesso. Assim como na medicina ou na academia, faz sentido os anos extras darem uma “bagagem” extra para um profissional. O autor aponta detalhadamente, no link acima, cinco razões para a a maturidade ser uma aliada na hora de empreender:

1) Permite o ganho de resiliência;
2) Aguça a criatividade experimental;
3) Gera mais auto controle e confiança;
4) Fortalece a disciplina;
5) Desenvolve a humildade.

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