Burnout mesmo com amor
“Se você faz o que ama, nunca mais trabalhará na vida.” Quem nunca ouviu esse chavão? Pois bem, pesquisadores provam que mesmo sendo apaixonadas pelo trabalhado, as pessoas correm o risco de sofrer com o burnout. A explicação, que consta no artigo de Jennifer Moss, do Comitê do Conselho da Felicidade Global da ONU, é simples: quando equiparamos o trabalho com algo que amamos, com se não trabalhássemos realmente, existe a crença de que devemos fazer sempre mais, o tempo todo e a qualquer custo. Afinal, destaca a autora na Harvard Business Review (link acima), quem precisa de um dia de folga quando não está realmente trabalhando? O pior é que existe uma indústria comprometida em proliferar essa ideia, com livros, documentários e palestras, levando quem cai na armadilha dessa mentalidade ao esgotamento mental sem se dar conta.
O mapa das edtechs
A Liga Ventures, em parceria com a Derraik & Menezes Advogados, IGC Partners, Ambev e Cargill, acaba de lançar o Liga Insights EdTechs – um panorama das startups brasileiras na Educação (link acima). O estudo reúne 297 startups brasileiras, dividas 18 categorias de aplicação, como curadoria eletrônica de conteúdo, gamificação, realidade aumentada e virtual e plataformas de idiomas. Entre os negócios perfilados, muitos já saíram no Draft como Geekie, Shapp, VOA educação e VRMonkey. O mapa também traz depoimentos de especialistas e de representantes de grandes empresas (Saint Paul, Kroton, ESPM etc), contando como estão buscando inovação.
Líder novinho
Na Fast Company, quatro líderes mulheres dão dicas de como ganhar o respeito dos colaboradores quando se é mais novo que todos os membros da equipe. As recomendações estão listadas abaixo e detalhadas no link acima:
1) Peça para o time trazer suas experiências de crescimento pessoal para o trabalho;
2) Tente fazer com que todos no grupo compartilhem da mesma visão e missão do negócio;
3) Enfatize o respeito mútuo;
4) Peça conselhos e não fique microgerenciando cada funcionário.
Fintechs sem preconceitos
Uma pesquisa norte-americana replicada pela Quartz mostra que os algoritmos das fintechs discriminam 40% menos do que as instituições financeiras tradicionais quem busca empréstimo quando a questão é etnia. O National Bureau of Economic Research mostrou que pessoas com ascendência latina e africana pagam 0,079 ponto percentual a mais do que os brancos na hipoteca quando querem comprar um imóvel e 0, 036 ponto percentual a mais quando refinanciam a dívida (isso representa 765 milhões de dólares em custos adicionais de juros a cada ano). Nem sempre o financiamento online é a melhor saída, mas, no geral, a pesquisa indica que as fintechs estão tornando os empréstimos mais justos. Leia mais no link acima.