Prepare sua armadura
Levantar fundos é uma das partes mais difíceis na hora de construir e expandir um negócio, segundo Susan O’Brien, fundadora do Smiginum (app para viajantes que não falam a língua do local que visitam). Ela diz que este processo requer persistência, flexibilidade, autoconfiança e foco inabalável. Mas acima de tudo, é preciso estar “protegido” para encarar as perguntas lançadas pelos investidores com a melhor armadura que um empreendedor pode possuir: o conhecimento sobre o que está falando. Na Forbes (link acima), a autora lista cinco questionamentos dos quais um fundador não poderá escapar na hora de buscar aporte, por isso, deve ter as respostas na ponta da língua:
1) Qual problema sua empresa resolve?
2) Qual é o seu público-alvo?
3) Quais são seus concorrentes?
4) Quem faz parte da equipe?
5) Como você pretende fazer dinheiro?
Inovação por necessidade
A Folha de S.Paulo destaca o questionamento de um dos últimos painéis do Mobile World Congress, principal evento de tecnologia móvel do mundo, em Barcelona. A pergunta é se as primeiras sociedades realmente digitais podem vir de mercados emergente. Para Arthur Goldstuck, fundador da World Wide Worx, organização sul-africana de pesquisa em tecnologia, inovar por necessidade pode fazer com países em desenvolvimento se tornem referência neste contexto. Ele disse:
“No Vale do Silício, a inovação é movida por encontrar uma oportunidade e uma forma eficiente de supri-la. Nos mercados emergentes, a inovação acontece por necessidade pura”
O gerente para desenvolvimento digital na África e Oriente Médio do Banco Mundial, Michel Rogy, também aposta nesse caminho e afirma que os primeiros passos para países em desenvolvimento se tornarem uma sociedade digital são garantir banda larga de internet para todos e educação para saber usar esse recurso. Depois, é preciso desenvolver negócios que permitam às pessoas fazer e receber pagamentos, usar a tecnologia para criar novas empresas, além de cobrar dos governos envolvimento nesse processo. Leia mais no link acima.
Fintechs na periferia
O Estadão (link acima) fala das fintechs de cunho social, negócios que atuam junto à população de baixa renda para reduzir o custo de transações financeiras, promover oportunidade de desenvolvimento, reduzir a condição de vulnerabilidade etc. Segundo a Associação Brasileira de Fintechs, o país já conta com 400 empresas do tipo mapeadas. E os desafios para elas são muitos. De acordo com o estudo “Tese de Impacto Social em Serviços Financeiros”, da Artemisia e da Aspen Network of Development Entrepreneurs, essas startups precisam lidar, entre outros obstáculos, com a falta de relacionamento com os bancos das classes C, D e E ( 57% das pessoas de baixa renda possuem uma conta bancária, mas somente 7% utilizam esse recurso mais de uma vez por mês). O texto cita fintechs em operação nesse ramo como a KeroGrana, Blu365, MGov e MEI Fácil.
Liga Retail
Vão até dia 24 as inscrições para o Liga Retail, primeiro programa de aceleração de startups do Brasil focado em acelerar startups de varejo e consumo em conjunto com grandes empresas do setor. Durante quatro meses, as selecionadas receberão, em São Paulo, o apoio da equipe e da rede de mentores da Liga Ventures, terão acesso a um escritório equipado e contato direto com executivos de empresas do setor. A iniciativa tem interesse em negócios com soluções em controle de estoque e inventário, economia circular, foodtech, logística reversa, monitoramento de cargas etc. Mais informações no link acima.